E se tentarmos?

domingo, 30 de março de 2008

Até que enfim!...


Finalmente mudou a hora! Dizem que estas mudanças, (h)ora para a frente, (h)ora para trás, têm a ver com factores económicos (sabe-se lá quais... assumo a minha ignorância ao não os saber enumerar...). Mas como não há-de ser a diferença de horas que favorecerá a nossa parca economia (para isso, eram necessárias três mudanças: de políticos e de políticas, num âmbito geral, e de mentalidades, num âmbito pessoal...), limito-me a dizer que na minha humilde opinião, esta hora é tão mais agradável!!! Não apenas no Verão, com o pôr-do-sol às 21h00 (que saudades...), mas mesmo hoje já foi tão bom chegar às 19h00 e ser de dia... E no Inverno? Mesmo naqueles dias de Dezembro e Janeiro, não seria melhor anoitecer às 18h00, em vez de às 17h00 já ser de noite? É que ainda temos tanto pela frente até irmos para a cama...

"O Fiel Jardineiro"

Ontem vi "O Fiel Jardineiro"*. Um grande filme sobre um tema sempre pertinente, e, porque não dizê-lo, cada vez mais actual. Recomendo vivamente. Servindo-se duma trama amorosa exemplarmente desempenhada, fala sobre os testes de medicamentos em África, e do simultâneo aproveitamento e desprezo de que esse tão rico continente é alvo...


Ao ver "O Fiel Jardineiro", lembrei-me ainda dum planisfério que havia descoberto na internet, simples e genial, e bastante relacionável com filme:



* Como fica sempre bem dizer, acrescento que o filme foi galardoado com um Óscar e um Globo de Ouro, e é de Fernando Meirelles, o realizador de "A Cidade de Deus".

quinta-feira, 27 de março de 2008

Ontem enervei-me…

Porque se camuflam sob uma capa da altruísmo e interesse sentimentos tão menos nobres que esses? É triste as pessoas sentirem-se no direito de invadir a intimidade de quem sofre, sugando todas as informações possíveis, tarefa tão fácil quando alguém se encontra mais carente ou enfraquecido, e ao invés de ajudarem de alguma forma, espalham à laia de anedota… fingindo-se preocupadas num momento, mas em acesa risota no segundo seguinte. E dizendo coisas, e fazendo julgamentos de valor, em frente a quem menos os deveriam fazer: a quem já lhes serviu de confidente, a quem sabe de pormenores das suas tristes e problemáticas vidas…

Não tendo sido nada comigo, este tipo de atitudes tira-me do sério… ao ponto de ter sido ontem e hoje estar a escrever acerca disso! Ver pessoas que são infelizes, que choram pelos cantos, cuja existência esta repleta de dor e desentendimentos, mas que escondem, orgulhosamente (como se a própria desgraça merecesse ser dessa forma dignificada!), ver essas pessoas a intrometer-se na vida de alguém mais fraco, qual sanguessugas, e com pretensões a poderem de alguma forma ajudar (como, se não se ajudam a si próprias, nem aos seus?)… acho que por muito que viva, vou-me sempre surpreender com estas atitudes…

terça-feira, 25 de março de 2008

Que ternurinha...

Quem é que diz que abraçado de forma tão fofinha ao Coelho da Páscoa (mais fotos em Telegraph.co.uk) está o homem, não diria responsável (pois será apenas um fantoche comandado por um sistema formado pelas empresas farmacêuticas, de armamento, petrolíferas, banca, enfim, que são quem verdadeiramente nos controla a todos), mas pelo menos a cara da ofensiva americana ao Iraque, ao Afeganistão, do aproveitamento da crise nos Balcãs e da posição privilegiada da Turquia, do ataque às Twin Towers, do desprezo dado à crise humanitária em África… enfim, torna-se entediante (para além de revoltante) tentar recordar todos os crimes por esta gente cometidos… mas quem o vê assim tão popularucho e divertido, nem diz!!

"Portugal tem dos combustíveis mais caros da UE"

“Em Dezembro de 2007, Portugal ocupou o quarto lugar do ranking dos países da União Europeia a Quinze (EU-15) com o preço de venda ao público da gasolina mais elevado (2,3% acima da média EU-15) e o quinto lugar no ranking dos países com o preço de venda ao público do gasóleo mais elevado (1,6% abaixo da média da EU-15). Os dados fazem parte do último relatório sobre combustíveis da Autoridade da Concorrência (AdC).”
in Autohoje.com

Ninguém diria… e como uma desgraça nunca vem só, os nossos ordenados só ocupam os lugares cimeiros de qualquer ranking se a contagem for por ordem crescente!! Mas enfim, pobrete mas alegrete, e por outro lado temos uma das linhas costeiras mais bonitas da Europa, até do mundo, digna de figurar orgulhosamente em qualquer ranking!!

Ribeira d´Ilhas, Ericeira

segunda-feira, 17 de março de 2008

Preocupo-me contigo...


Apenas para te desejar as melhoras...

domingo, 16 de março de 2008

Queria escrever algo...

... mas não estou inspirado. Assim, limito-me a deixar o link para uma música excelente, que de certo modo ilustra o meu estado de espírito hoje:

http://www.youtube.com/watch?v=PNF1a-ZG1uc&feature=related

Deixo também um abraço à pessoa que me deu a conhecer esta banda a fundo...

domingo, 9 de março de 2008

Respondo-te aqui, Su

"A Sombra do Vento" é de Carlos Ruiz Záfon, e não terás a mínima dificuldade em encontrá-lo na FNAC. Boa leitura!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Comer e não pagar?!

Ninguém é obrigado a pagar couvert se não o pedir, mesmo que o coma.
A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) alertou hoje que qualquer consumidor pode recusar pagar o couvert que habitualmente os restaurantes colocam na mesa dos clientes sem ser pedido, mesmo que seja consumido.

(…)

Se num restaurante colocarem a «entrada» na mesa sem o cliente a pedir, em circunstância alguma terá de a pagar, defende a APDC porque como o couvert lhe foi apresentado sem o ter pedido, poderá mesmo consumi-lo sem ter de o pagar, porque a lei a tal não obriga.

(…)

Segundo a Associação Portuguesa de Direito do Consumo, o DL 143/2001, de 26 de Abril, corrobora esse entendimento no seu artigo 29, ao consagrar que «é proibido o fornecimento ou a prestação de serviços ao consumidor que incluam um pedido de pagamento, sem que este os tenha previamente encomendado».”

Lusa / SOL

Por acaso já tínhamos comentado em família esta notícia, aquando da última ida a um restaurante. De facto não posso concordar… na minha opinião, é fácil deixar de parte o couvert, não tocar, e como tal não nos é cobrado: quantas vezes não teremos já feito isso, ao longo da nossa vida? E aquelas situações de cobrarem sem consumirmos, à laia de “não comeu, foi porque não quis, porque estava aí”, pelo menos comigo, nunca saiu do campo da anedota, porque de facto nunca passei por uma situação dessas.

O que eu acredito é que devido a esta notícia, muitos “gulosos” vão-se aproveitar e encher a barriguinha de entradas que não pretendem pagar… será esta atitude mais correcta do que colocar o couvert na mesa sem ser previamente encomendado? Não me parece…

Para mim, as entradas colocadas na mesa sem serem pedidas são uma acção cujo intuito é fazer-nos consumir mais, gastando consequentemente mais, tão imoral e “suja” quanto, por exemplo, nos super e hipermercados sermos forçados a atravessar corredores cheios de produtos supérfluos mas muito aliciantes para acedermos aos bens de primeira necessidade. Também podemos sempre não os comprar… é assim tão diferente de deixar o couvert de lado?

quinta-feira, 6 de março de 2008

Bem-vindas!!



Dei ontem pela chegada das andorinhas ao meu alpendre. Já tinha ouvido outras pessoas comentar que já as tinham visto, noutros locais. Em minha casa, foi ontem. Será que o bom tempo veio para ficar?! Independentemente disso, é sempre um prazer tê-las por cá! Sejam bem-vindas!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Como?!


in Destak, de 3ª-feira 12 de Fevereiro, 2008

Explicar a utilização?! Mas porquê? Será que nos Centros de Saúde não sabiam para que serviam?
Mais um exemplo de português mal explicado (ou mal escrito), num dos jornais diários gratuitos de maior tiragem...

O ESPECTÁCULO DA VIDA



"Que você seja um grande empreendedor.
Quando empreender, não tenha medo de falhar.
Quando falhar, não tenha receio de chorar.
Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue.
Dê sempre uma nova oportunidade a si mesmo.

Descubra um oásis no seu deserto.
Os vencidos vêem os raios.
Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar.
Os vencidos paralisam face a perdas e fracassos.
Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo.
Não seja escravo dos seus pensamentos negativos.
Liberte-se da pior prisão do mundo: a prisão da emoção.
O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha.
Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

A sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo.
Mais bela que as estrelas: é a obra-prima do Autor da vida.
Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão.
Ninguém é igual a si no palco da vida.
Você é um ser humano insubstituível.

Por isso, eu, Augusto Cury, desejo que você
Nunca desista das pessoas que ama.
Nunca desista de ser feliz.
Lute sempre pelos seus sonhos.
Seja profundamente apaixonado pela vida.
Pois a vida é um espectáculo imperdível."


Augusto Cury, in “Revolucione a sua qualidade de vida”

terça-feira, 4 de março de 2008

Ainda para a Fly...


Amiga, que saudades! Ainda que nem sempre o assinale, seja aqui, seja por sms, a verdade é que penso em ti. Sabendo que a ajuda que precisas tem de vir de ti, limito-me a deixar-te um beijinho cheio de força, na esperança que a "nuvem negra" se afaste o mais rapidamente possível, por forma a deixar que o lindo sol que brilha sempre, brilhe também sobre ti, iluminando-te...

domingo, 2 de março de 2008

A prática do "coitadismo"

Li esta expressão hoje de manhã, e adorei! De facto, ilustra o comportamento de várias pessoas que eu conheço (e infelizmente, ilustra também o comportamento de algumas pessoas de quem eu gosto...).

Vinha neste contexto:

"A pior coisa para o equilíbrio emocional e profissional é a prática do «coitadismo». Se você se considera um coitado ou uma coitada, ainda que disfarçadamente, você nunca abrirá o leque de pensamentos para encontrar soluções para os seus problemas, pois culpará sempre alguém ou alguma coisa exterior pelas suas dificuldades ou pelos seus erros."

Quem diz isto é Augusto Cury, para mim uma autoridade na matéria (aconselho vivamente os seus livros a todos aqueles que sejam dotados de inteligência e como tal capazes de interpretar e aplicar novas ideias à sua vida... para todos os outros, que se sentem "Gabrielas" - que nasceram assim, cresceram assim e são sempre assim... incapazes de mudar - não percam tempo, e leiam outras coisas!), num livro que, à semelhança de todos os outros que li do mesmo autor, me foi dado a conhecer pela minha coleguinha (obrigado!!).

De facto, este tipo de leitura vem apenas corroborar aquilo que eu já pensava e acreditava (segundo um autor, que não me consigo recordar o nome, os livros que mais nos marcam são aqueles que não nos trazem nada de novo em relação ao que já pensávamos - será?!), e que é o facto de, mudando a nossa forma de estar e pensar, podemos mudar a nossa percepção da realidade. E será a realidade de cada um, mais do que a sua própria percepção da mesma? Assim, podemos efectivamente ambicionar ser melhores, mais felizes, mais completos e realizados, sem fazer depender todas essas premissas do estado material, financeiro e/ou profissional em que nos encontramos. Vivendo em paz e tranquilidade emocionais, podemos então sonhar em ser algo mais do que aquilo que somos. Porque ao vivermos bem connosco próprios, podemos abrir o nosso coração a todas as oportunidades que efectivamente existem, que nos rodeiam, mas que nós, por termos os "olhos do coração" fechados, não conseguimos ver...

Mais uma vez, e sempre, proponho: E se tentarmos?

sábado, 1 de março de 2008

Desabafo

As casas estão tão caras!!...

P.S. I love you...


Fui ver este filme 5ª-feira. Não é, normalmente, o meu tipo de filme, mas adorei. Comecei por ficar impressionado logo no início: a magistral Hillary Swank (quem viu o "Boys don´t cry" sabe do que estou a falar... quem não viu, alugue e veja!), com um ar de menina queque que lhe assenta que nem uma luva e uma panca por sapatos - como eu a entendo!! E entra também a Phoebe da série "Friends", a fazer de amiga maluca, papel que lhe sai tão natural que penso "será ela mesmo assim?". Uma história triste à primeira vista, mas apresentada duma forma comovedora, e com muitas partes inegávelmente divertidas. Recomendo vivamente!