E se tentarmos?

quarta-feira, 30 de abril de 2008

"A Protecção da Emoção"


"Educadores respeitados ensinam os jovens a terem cuidado com os seus objectos, a não destruir os seus materiais didácticos, a não manchar as suas roupas e a cuidar do seu corpo evitando acidentes e mantendo a sua higiene pessoal. Mas esquecem-se de os ensinar a proteger o mais difícil espaço do ser humano, a sua emoção.

Quem não aprender a proteger as suas emoções pode até conquistar o mundo, mas será sempre infeliz; pode ser aplaudido, mas será sempre opaco; pode comprar todo o tipo de seguros, mas será sempre frágil.

Nós preocupamo-nos com a violência social, com o índice de assassinatos, violações, ataques terroristas, sequestros, mas esquecemo-nos de nos preocuparmos com a violência psíquica que facilmente podemos sofrer no terreno das nossas mentes.

Há pessoas cujas preocupações sociais estão a assassinar o seu encanto pela vida e ninguém percebe. Outras estão a ser violentadas pelos seus pensamentos pessimistas e ninguém ouve o seu clamor silencioso. Há outras ainda que são tão desprotegidas emocionalmente que são torturadas pelas suas decepções. A vida é um show, mas sem protecção emocional ela pode ser um espectáculo de terror."
in "Maria, a maior educadora da História", de Augusto Cury

sábado, 26 de abril de 2008

"O Primeiro Olhar Profundo acontece quando tomamos consciência das coincidências que ocorrem na nossa vida"


"Pois bem - continuou ela - (...), essas coincidências estão a dar-se com uma frequência cada vez maior e, quando ocorrem, atingem-nos como se ultrapassassem tudo o que poderíamos esperar, em termos de puro acaso. Ficamos com a sensação de que trazem com elas como que uma orientação, como se as nossas vidas estivessem a ser guiadas por uma qualquer força inexplicada*. Tais experiências induzem, em nós, uma sensação de mistério e de vibração que se traduz na sensação de estarmos mais vivos."


*Não sei se poderemos falar em "força inexplicada"... talvez não o seja... mas isso ficará para outro dia...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Liberdade?


Muito se falou hoje de liberdade... palavra pomposa... correcta... democrática... que vem do latim libertate, e significa "a faculdade de uma pessoa poder dispor de si". E no entanto, poderemos falar realmente em liberdade? De expressão, de imprensa, individual... tantas liberdades e todas tão teóricas... serão mais que isso, teorias? Sabemos que há inúmeros entraves externos a todas estas liberdades. E a juntar aos entraves externos, existem ainda os entraves internos. E haverá maior entrave à nossa liberdade do que aquele que criamos internamente? Quem vê tudo negro, tudo mau, tudo triste, tudo irremediável, tudo perdido, tudo sem interesse, poderá esse alguém falar de liberdade? A liberdade está lá, de facto, no entanto esse alguém utiliza-a para se prender a si próprio, ofuscando o seu próprio brilho, a sua própria felicidade, aprisionando o seu ser, anestesiando a sua capacidade de aprender, vedando os olhos do seu coração... se somos livres, porque não usufruir em pleno da nossa liberdade, fazendo um esforço no sentido de nos libertarmos dos cárceres que criámos para nós próprios? Se temos potencial para sermos felizes, para quê perder tempo e dispender energia sendo infelizes?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

...

"Todos somos iguais perante a lei, mas não perante os encarregados de fazê-las cumprir."
Stanisław Jerzy Lec

terça-feira, 22 de abril de 2008

Permitem-me duas sugestões?

A primeira sugestão é este documentário de Michael Moore. Chama-se "Sicko", e retrata de forma fiel e assustadora a realidade de um país que não possui Serviço Nacional de Saúde, em que toda essa responsabilidade, que deveria ser do estado, passou para seguradoras... considero quase obrigatório vê-lo (para além da minha habitual propaganda por casa, fi-la também junto de algumas colegas de trabalho!!), pois talvez nos ajude a valorizar o nosso tão desmoralizado e destratado Serviço Nacional de Saúde. Numa época em que a expressão "jornadas de luta" anda nas manchetes de todos os telejornais, sendo essas "lutas" tantas vezes inúteis e infrutíferas, acredito que a manutenção de um serviço de saúde acessivel a todos, ainda que com todas as suas inúmeras falhas (e eu sei do que estou a falar!) fosse um motivo pelo qual valesse a pena a lutar.
Já este livro, "A Saga de um Pensador", do admirável Augusto Cury, é uma sugestão de leitura acessível a todos, que eu considero ao mesmo tempo uma experiência muito enriquecedora. Para mim, foi mais um excelente livro de um grande "professor", representando um hino à vida e ao grande valor intrínseco que cada um de nós possui. Gostava de o descrever de forma mais explícita, de forma a torná-lo mais cativante, no entanto não acredito que careça de engrandecimento pois é um livro que é grande por si. Reforçando a ideia de é uma sugestão para todos, faço um aparte para o sugerir de forma especial à Susana e ao Sérgio: gostava tanto que o lessem!! E, se não fosse pedir muito, que no final partilhassem comigo o que acharam... Ah! E já agora, muito obrigado Elsinha por me o teres emprestado: espero que, como eu, o tenhas lido com os olhos do coração!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sinatra Blue Eyes


Gostei muito do musical. Foi um excelente serão de sábado (obrigado, Carlinha!). Uns figurinos realmente muito bons, as músicas de sempre, e o desempenho razoável de David Ripado (da Operação Triunfo) e Inês Santos (da Chuva de Estrelas). E porquê apenas razoável? Em termos de interpretação das músicas, nada a apontar, ambos fabulosos - a Inês Santos então, tem uma voz impressionante! Mas ele tem um ar muito de menino para poder dar um credível Sinatra, e a ela falta-lhe algo para poder dar o glamour de uma femme fatal que se esperaria de Ava Gardner... ainda assim, gostei imenso, e ainda bem que se continuam a fazer espectáculos desta qualidade em Portugal!


Quanto à história em si, enfim, uma história igual a tantas outras, infelizmente: um homem que atingiu o estrelato, teve o mundo a seus pés, e não lhe chegou... vivia infeliz, em solidão, a anti-depressivos, e que se tentou matar por duas vezes... mais uma prova de que um homem pode ter fama e fortuna e ser mais pobre que o mais pobre dos homens, faltando-lhe a riqueza mais importante: a riqueza emocional! E já agora acrescento: dando graças pelo que obtemos, valorizando o que nos rodeia, saudando os dias e a natureza, apreciando e contemplando o belo nas pequenas coisas, podemos ser os mais ricos dos homens, ainda que a nossa conta bancária não se desvie nem um milimetro da banalidade vigente... e se tentarmos?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Finalmente fim-de-semana!


Esta semana foi cansativa! Muito trabalho, algumas situações "enervantes" (e sim, amiga, já sei que nervos são para os pobres, stress para os ricos, e nós, como somos classe média alta e sempre em alta não nos podemos dar ao luxo de ter nada disso! Eheheh), um dia a sair às 20h, regresso da chuva (e em força!!) e sempre aquela dificuldade matinal em sair da cama... ainda assim, hoje é aquele dia da semana em que o deitar tem melhor sabor: a 6ª feira! Deitamo-nos com o cansaço acumulado de uma semana de trabalho mas na certeza de poder dormir mais um pouco... que bem que sabe!! Desejo a todos um excelente fim-de-semana, esperando que o aproveitem para o que mais gostarem. Eu, por mim, tenho planeado, para além do almejado descanso, ir ao teatro. Sinatra Blue Eyes, no Tivoli. Depois dou feedback!!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O frio regressou!!


Pois parece que sim, que o frio regressou, e em força!! Mas ainda que o meu sangue latino já peça calor, a verdade é que o frio não é mau de todo: dá para dar uso à (por muitos considerada) exagerada (não por mim, evidente!) quantidade de casacos que tenho, por exemplo, eheheheh!! Mas que já não apetecia que o frio regressásse, não apetecia. Depois daqueles maravilhosos dias mais quentes, todos os meus poros já pedem por sol, praia e calor... parece que ainda não é desta... 18 graus de máxima para Lisboa não me parece o melhor para a praia!! Mas enfim, se o frio e a chuva regressaram, é porque fazem falta, como tal, é desfrutá-los ao máximo: ainda hoje fui presenteado com um lindissimo arco-iris no caminho para o trabalho, que foi proporcionado pela chuva que tinha acabado de cair!! A natureza no seu melhor...