E se tentarmos?

domingo, 2 de novembro de 2008

Será que Deus é culpado?


Retirei este texto dum e-mail que provavelmente muitos de vós receberam. No final acrescento uma pequena opinião…

A filha de Billy Graham (pregador evangélico norte-americano -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Billy_Graham), estava sendo entrevistada no Early Show, e Jane Clayson perguntou-lhe:

“Como é que Deus teria permitido algo tão horroroso como o que aconteceu no dia 11 de Setembro?”

Anne Graham (
http://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Graham_Lotz) deu uma resposta profunda e sábia:

“Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir nas nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e sua protecção se nós exigimos que ele não se envolva mais connosco?
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataques terroristas, tiroteios nas escolas, etc.
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O´hare (ateia activista, que foi assassinada, juntamente com o filho e neta, por razões não relacionadas com a sua imagem pública e activismo -
http://en.wikipedia.org/wiki/David_Roland_Waters) se queixou de que era impróprio orar-se nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordámos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não se ler a Bíblia nas escolas… A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e que devemos amor o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordámos com esse alguém.
Logo depois o Dr. Benjamin Spock (
http://en.wikipedia.org/wiki/Dr._Benjamin_Spock) disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque as suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar a sua auto-estima (o filho dele suicidou-se) e nós dissemos: “Um perito nesse assunto deve saber o que está falando”. E nós concordámos com ele.
Depois alguém disse que os professores e directores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos (há uma diferença entre tocar e disciplinar!).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim quisessem. E nós aceitámos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantos preservativos quantos eles quisessem para que eles se pudessem divertir à vontade. E nós dissemos: “Está bem”.
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas, e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da Internet. E nós dissemos: “Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso”.
Agora estamos nos perguntando porque os nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem do mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios…
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós só colhemos aquilo que semeamos!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: “Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?”. A resposta dele: “Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!”.
É triste como as pessoas simplesmente culpam Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo o que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou a religião que você diz que segue, ensina.
É triste como alguém diz “Eu creio em Deus”, mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também “crê” em Deus.
É engraçado como somos rápidos a julgar mas não queremos ser julgados.”

Esta foi a resposta de Anne Graham, dada certamente com base nas suas vivências e experiências de vida no seu país (EUA). Esta resposta poderá, para alguns, parecer deslocada do nosso contexto, mas será que não há nenhuma extrapolação a ser feita? De há uns anos a esta parte os professores portugueses também não podem "disciplinar" os alunos. E o que é que se gerou? Um completo desrespeito pela figura do professor, que já originou, inclusivamente, cenas de violência como algumas que já vimos na televisão (“Dá-me o telémobél! -
http://www.youtube.com/watch?v=-A7GH81euJw&feature=related), fora muitas (arrisco mesmo a dizer, a grande maioria) que nunca chegaram sequer ao conhecimento do público. E mais: nos EUA aboliram-se as orações e a leitura da Bíblia das escolas. Cá não havia essas tradições. Mas havia outras: por exemplo, quando eu andava na escola, as férias de Natal chamavam-se isso mesmo, Férias de Natal. Hoje, o termo vem sendo lenta mas progressivamente substituído por outro, mais politicamente correcto: Pausa Intercalar. E conheço também o caso de uma escola em que não se pôde ler um poema de Natal que falava de Jesus num almoço de Natal “para não ferir susceptibilidades”. Será então que a nossa realidade está assim tão longe da de Anne Graham? É que parece-me que as nossas escolas também estão a abolir Deus…

Onde existe Deus
Existe fome, mas encontra-se alimento.
Existe dor, mas encontra-se o remédio.
Existe guerra, mas pode-se estabelecer a Paz.
Existem problemas, mas, também, as soluções.
Pode-se estar só, mas não há solidão.

Onde Ele não está,
A fome mata,
A dor enlouquece,
A guerra dizima,
Os problemas são senhores,
E a solidão é companheira, mesmo no meio da multidão.

Cabe a cada um fazer a sua escolha e receber os resultados.

E, por incrível que pareça, esta é a única escolha que podemos mudar quantas vezes quisermos.

Afinal, Deus é o único que sempre tem os braços abertos para nós, quando o procuramos, arrependidos, independente do que tenhamos feito ao abandoná-lo e por quanto tempo estivemos afastados.

Retirado de
http://www.youtube.com/watch?v=P2GKMivKZ3k

1 Comments:

  • Se "Deus" for ordem, paz, bem-estar e comunhão; e se "Deus" for o único meio, ou único mote, ou única forma para esses estados - então espero que "Deus" nunca abandone as escolas (que nunca abandone, aliás, lado algum).
    Mas no caso de aquilo a que as diferentes bocas chamam "Deus" não for uma (ou nenhuma) das condicionantes mencionadas - então talvez "Deus", enquanto elemento extra a uma realidade por si só já muito complexa, poderia ficar à porta da escola.
    Ou, na volta, tudo se resuma a bom-senso.
    Ou ainda: se calhar, dizer "Deus" é o mesmo que dizer "bom-senso".
    Não sei.
    Mas eu, da minha parte, não uso qualquer deus, presente ou ausente, como desculpabilizador das acções de seres que, mesmo novos, têm cérebro pronto-a-usar.
    Deus te guie, Brother.

    By Blogger André Campos, at 4 de novembro de 2008 às 17:10  

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