E se tentarmos?

domingo, 2 de março de 2008

A prática do "coitadismo"

Li esta expressão hoje de manhã, e adorei! De facto, ilustra o comportamento de várias pessoas que eu conheço (e infelizmente, ilustra também o comportamento de algumas pessoas de quem eu gosto...).

Vinha neste contexto:

"A pior coisa para o equilíbrio emocional e profissional é a prática do «coitadismo». Se você se considera um coitado ou uma coitada, ainda que disfarçadamente, você nunca abrirá o leque de pensamentos para encontrar soluções para os seus problemas, pois culpará sempre alguém ou alguma coisa exterior pelas suas dificuldades ou pelos seus erros."

Quem diz isto é Augusto Cury, para mim uma autoridade na matéria (aconselho vivamente os seus livros a todos aqueles que sejam dotados de inteligência e como tal capazes de interpretar e aplicar novas ideias à sua vida... para todos os outros, que se sentem "Gabrielas" - que nasceram assim, cresceram assim e são sempre assim... incapazes de mudar - não percam tempo, e leiam outras coisas!), num livro que, à semelhança de todos os outros que li do mesmo autor, me foi dado a conhecer pela minha coleguinha (obrigado!!).

De facto, este tipo de leitura vem apenas corroborar aquilo que eu já pensava e acreditava (segundo um autor, que não me consigo recordar o nome, os livros que mais nos marcam são aqueles que não nos trazem nada de novo em relação ao que já pensávamos - será?!), e que é o facto de, mudando a nossa forma de estar e pensar, podemos mudar a nossa percepção da realidade. E será a realidade de cada um, mais do que a sua própria percepção da mesma? Assim, podemos efectivamente ambicionar ser melhores, mais felizes, mais completos e realizados, sem fazer depender todas essas premissas do estado material, financeiro e/ou profissional em que nos encontramos. Vivendo em paz e tranquilidade emocionais, podemos então sonhar em ser algo mais do que aquilo que somos. Porque ao vivermos bem connosco próprios, podemos abrir o nosso coração a todas as oportunidades que efectivamente existem, que nos rodeiam, mas que nós, por termos os "olhos do coração" fechados, não conseguimos ver...

Mais uma vez, e sempre, proponho: E se tentarmos?