E se tentarmos?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Afinal o outro é que tinha razão!!


Pois é! Tanto se gozou com o homem, e afinal prognósticos só mesmo no final do jogo!! Ok, ele não sabia o que significa prognósticos (para quem está na mesma situação, aqui fica uma das definições: “conjectura sobre o que vai acontecer”, in dicionário online da Priberam), mas não é isso que importa. O que importa é que, senão numa conjectura, numa previsão, não podemos saber como vai ser algo, antes desse algo acontecer.

O que é que eu quero dizer com isto tudo? Bem, podia até não ser nada, e na realidade nem é nada de jeito, mas ainda assim, aqui vai: sob a intenção de perguntar “Então como foi a tua passagem de ano?” ou “Então como entraste no novo ano?”, o que mais se ouve dizer é “Então o ano?” ou, pior ainda, “Então o ano, foi bom?”.

É verdade que o tuga é parco (e porco, mas isso é todo um outro tema…) em palavras. Ainda me lembro de ser adolescente (que, afinal, foi à tão pouco tempo!) e quando me cruzava na rua ou na escola com algum amiguinho, à pergunta “Tudo?” respondia “Tudo!” - o que traduzido para linguagem corrente quer dizer “Então, está tudo bem contigo?”, “Sim, está tudo bem, obrigado”. E mesmo hoje em dia abreviamos mais de metade do que dizemos. Mas há coisas que abreviadas mudam de sentido.

Hoje, a essa pergunta típica “Então o ano?” que alguém colocou a outro alguém que estava ao pé de mim, ouvi uma resposta genial, quase à laia de Ovo de Colombo: “Não sei, pergunta-me quando estiver a acabar”. Yah!! É que é isso mesmo! Afinal, os prognósticos só podem ser mesmo no final do jogo!! E tenho dito!!