Lipstick Jungle

A norte-americana NBC já estreou a 2ª série. A portuguesinha Tv2 estreou a 1ª dia 12 deste mês, e eu já estou totalmente fã. Lipstick Jungle é baseada no livro de Candace Bushnell, a criadora de Sexo e a Cidade, e conta com Brooke Shields, Kim Raver e Lindsay Price nos principais papéis, nos quais interpretam 3 poderosas mulheres de carreira nova-iorquinas. No mesmo registo glamorous de Sexo e a Cidade, é uma série absolutamente deliciosa. Ao ponto de me fazer quebrar a minha self-inflicted greve à televisão (ok, é apenas uma hora por semana, mas revela uma cedência da minha parte!)... Passa todas as 6ªs, depois do Jornal 2, isto é, por volta das 22h40. Fica a sugestão. Se abdicarem dessa horinha nas vossas rotinas, acredito que não se arrependerão.

Fly...

Um beijinho cheio de saudades!! Espero que estejas melhor...

Deixo-te esta musica, lamechas, ok, mas o que se há-de fazer?! Já sabes como sou...

http://www.youtube.com/watch?v=Jhy8havwj6g&feature=related

Querida Da Louléla:

O tempo passa. Nós mudamos. Para melhor, para pior, varia com as opiniões, e com o que esperam de nós... Ontem ri-me contigo ao telemóvel ao recordar tropelias passadas, que à luz de hoje seriam no mínimo infantis (para ser muito simpático!...), mas que à luz a preto e branco das fotografias antigas que dá cor às nossas recordações, ficaram tão bem... divertimo-nos, amiga, muito, à grande, como certamente a maioria das pessoas não tem oportunidade, talvez nem sonhe sequer ser possível, mas na altura devida. Para tudo há um tempo. O tempo de brincar como brincámos ficou para trás, hoje brincamos, mas de outro modo. E seremos menos felizes? Há cedências - inequívoco!! Ainda assim, não trocava nenhuma pelo que me sinto hoje. E é triste ver quem gostamos a regredir, a gastar tempo a tentar voltar atrás, quando mesmo que nos viremos de costas, para não ver o futuro, é para ele que caminhamos inevitávelmente. Ver quem gostamos a desperdiçar momentos que poderiam ser os seus mais felizes em busca duma pseudo-felicidade "gasosa", que ao mínimo sopro de realidade se dissipa. Ver quem gostamos a semear um presente que lhe trará frutos tão amargos...

Enfim. É como costumo ouvir da boca de alguém que me é mais do que possa imaginar: tudo podemos, mas nem tudo nos convem.