E se tentarmos?

sábado, 31 de janeiro de 2009

...


“A natureza tem perfeições para demonstrar que é a imagem de Deus,
e imperfeições para provar que é só uma imagem”

Blaise Pascal

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A chuva continua...


domingo, 18 de janeiro de 2009

Hoje a minha terra amanheceu assim


sábado, 10 de janeiro de 2009

No seguimento do meu post de ano novo


Recebi um e-mail com uma piada que me fez lembrar o que aqui escrevi no ano novo. Na altura comentei que algumas pessoas que eu conheço se queixam da vida que levam e que eu acho que talvez seja uma questão de perspectiva, isto é, talvez analisada de um ângulo diferente (ou com uns “olhos” diferentes), a vida delas/deles não seja assim tão má (http://e-se-tentarmos.blogspot.com/2009/01/mais-uma-pgina-voltada-no-calendrio-da.html). Assim, transponho-a para aqui, para ilustrar, com uma laracha, aquilo que disse num tom mais sério.

A diferença entre ser sogra do genro e sogra da nora


Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem.
Uma pergunta à outra:
- Como vão seus dois filhos... a Lúcia e o Francisco?
- Ah! Querida... a Lúcia casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que se levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, lava a loiça e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar. Um amor de genro! Deus que o abençoe!
- Que bom, heim amiga, e o Francisco? Casou também?
- Casou sim, querida, mas tadinho dele, teve azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que se levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, lavar a loiça e ainda tem que ajudar na faxina! E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, para sustentar a preguiçosa da minha nora, aquela porca nojenta!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Afinal o outro é que tinha razão!!


Pois é! Tanto se gozou com o homem, e afinal prognósticos só mesmo no final do jogo!! Ok, ele não sabia o que significa prognósticos (para quem está na mesma situação, aqui fica uma das definições: “conjectura sobre o que vai acontecer”, in dicionário online da Priberam), mas não é isso que importa. O que importa é que, senão numa conjectura, numa previsão, não podemos saber como vai ser algo, antes desse algo acontecer.

O que é que eu quero dizer com isto tudo? Bem, podia até não ser nada, e na realidade nem é nada de jeito, mas ainda assim, aqui vai: sob a intenção de perguntar “Então como foi a tua passagem de ano?” ou “Então como entraste no novo ano?”, o que mais se ouve dizer é “Então o ano?” ou, pior ainda, “Então o ano, foi bom?”.

É verdade que o tuga é parco (e porco, mas isso é todo um outro tema…) em palavras. Ainda me lembro de ser adolescente (que, afinal, foi à tão pouco tempo!) e quando me cruzava na rua ou na escola com algum amiguinho, à pergunta “Tudo?” respondia “Tudo!” - o que traduzido para linguagem corrente quer dizer “Então, está tudo bem contigo?”, “Sim, está tudo bem, obrigado”. E mesmo hoje em dia abreviamos mais de metade do que dizemos. Mas há coisas que abreviadas mudam de sentido.

Hoje, a essa pergunta típica “Então o ano?” que alguém colocou a outro alguém que estava ao pé de mim, ouvi uma resposta genial, quase à laia de Ovo de Colombo: “Não sei, pergunta-me quando estiver a acabar”. Yah!! É que é isso mesmo! Afinal, os prognósticos só podem ser mesmo no final do jogo!! E tenho dito!!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Um dos pontos altos da minha semana!!


Pelo menos ponto alto televisivo é de certeza!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Mais uma página voltada no calendário da vida...


Mais um ano terminou. Como passa rápido o tempo à medida que vamos ficando mais velhos... quando andamos na escola parece que o tempo nunca mais passa, agora que trabalhamos parece que passa a voar: ainda "ontem" estavamos a entrar em 2008 e hoje já é 2009. É tudo uma questão de perspectiva, muda consoante o ponto de vista. E assim devemos fazer em relação ao ano que agora começa: nos noticiários falam de crise, e no entanto a gasolina está bem mais barata que à 6 meses atrás, os spreads dos empréstimos bancários também, só para citar estes dois exemplos. Ok que alguns produtos vão aumentar de preço, mas desde que me conheço por gente que todos os anos aumentam. E será que esta crise de que falam afectará o poder de compra? Dizem os entendidos que este ano que passou o poder de compra dos portugueses baixou. Eu fiz sensivelmente as mesmas coisas. E disseram na televisão que nos primeiros 25 dias de Dezembro de 2008 foram transacionados, entre levantamentos e pagamentos multibanco, uma média de 7 milhões de euros por dia. Upa, upa, para crise, estamos numa crise bem desafogada. É claro que pode ser sempre argumentado que o ordenado é curto para as despesas, que gostavamos de ter dinheiro para comprar mais isto, ou mais aquilo, ou trocar de carro, ou de telemóvel (falo por mim, ando com um que descobri agora que nem msgs multimédia recebe, eheheheh), mais casacos, sapatos... mas não estarão as nossas necessidades básicas supridas? Não teremos um tecto para dormirmos abrigados dos elementos (quantos não gostariam de ter e não têm...), não teremos comida a todas as refeições (pode não ser sempre bife, ou lombo, ou tamboril, ou lagosta, mas se calhar um pãozinho para uma sandes e um copo de leite ou um chá nunca falham - e quantos não gostariam de ter essa para nós tão parca refeição, nem que fosse uma vez ao dia...), não teremos roupa para andarmos protegidos do frio e da chuva (e para isso não bastaria muito menos do que aquilo que temos? Falo por mim, que podia passar semanas sem repetir casacos e sapatos e depois, volta e meia, tenho a lata de dizer "faziam-me falta uns sapatinhos e/ou um casaquinho desta ou daquela cor", quando tantos dependem da caridade alheia para dar saída de uma urgência hospitalar com uma roupa seca e lavada...)... enfim, no fundo vejo-me forçado a concordar que efectivamente há uma crise, e que se verá realmente agravada, mas é uma crise espiritual, de valores, de paz interior, de satisfação pessoal. Sim, porque quantos não criticam tudo na sua vida, desde o trabalho, ao carro, às despesas, a quem os rodeia, dizendo-se infelizes, insatisfeitos, incompreendidos, quando na realidade só precisavam de mudar o seu interior? Talvez lavando o seu interior, começassem a ver com outros olhos o exterior, e passassem a dar graças pelo que têm (que pode não ser muito, haverá muitos que têm muito mais, mas uma coisa é certa: há mais ainda que têm muito menos!!), a valorizar o que atingiram, e com essa pequena (grande!!) mudança de atitude deixassem de ser infelizes, passando a ser FELIZES, tendo o mesmo... E se tentarmos?